domingo, 1 de abril de 2012

Entrando sem bater


A imprudência é uma triste realidade que muda nossas vidas sem pedir licença.


Imprudência. Talvez essa palavra soe comum aos nossos ouvidos, afinal de contas, é repetida quase que diariamente... Mas, incrivelmente, não damos a real importância ao seu significado ou, pior: não percebemos o quão perto ela está de nós. Hoje, logo pela manhã enquanto estava a caminho do estádio Alfredo de Castilho, em Bauru, para torcer pelo Noroeste, ouvi no rádio que um grave acidente logo no fim da madrugada tinha deixado 3 mortos. Imprudência.

Logo depois do jogo, já em casa, li na internet notícias sobre o assunto. Descobri que o carro era um Vectra, os mortos eram o motorista e mais dois caronas e no carro tinham seis pessoas. Descobri, também, que o motorista estava alcoolizado e que, no acidente, só o seu carro estava envolvido. Mas, além disso, uma descoberta me chamou a atenção: Tudo aconteceu na esquina da minha antiga moradia. Navegando pelas redes sociais, encontrei a página de relacionamentos de uma das vítimas. Mensagens de saudade, de amor, de despedida. Mensagens dos amigos, da família e de desconhecidos. Fiquei pensando que aquelas mensagens poderiam ser para mim ou para você, leitor. Aquelas mensagens poderiam ser escritas, por mim ou por você, para um amigo, um irmão, um filho, um ente querido.
O resultado da imprudência é uma triste realidade que bate à nossa porta, aliás, que entra muitas vezes sem bater nem pedir licença e muda nossas vidas e a das pessoas à nossa volta. Será que o brasileiro nunca vai aprender a dar valor à sua vida? Será que o cidadão não perceberá o quão importante sua vida é, não só para si, mas para os que estão à sua volta? Ou ainda, será que as pessoas não conseguirão se importar com a vida dos que as acompanham? Até quando seremos imprudentes? Sim, em primeira pessoa do plural, "nós seremos". Pois, se coisas assim ainda acontecem, se a imprudência ainda é o motivo da tristeza de tantos, é por que a sociedade acaba sendo indiferente à ela. Certo é que algo tem que mudar.
A próxima sexta, dia seis, é feriado. Portanto, estamos para entrar num feriado prolongado... E aí, continuaremos sendo imprudentes? Que presente de páscoa será que daremos aos nossos entes queridos? É inconcebível que diante de tanta informação as pessoas ainda continuem correndo, matando e morrendo. Aproveitando o gancho do feriado, é bom lembrar que Jesus Cristo morreu na sexta-feira e ressuscitou no domingo, mas sua ressurreição é outra coisa. Seremos, nós, imprudentes a ponto de pensar em morrer sexta-feira?
É importante apenas lembrar que a imprudência não está apenas em beber e dirigir. Está também em uma ultrapassagem proibida, em um desrespeitar a sinalização, em uma discussão. A imprudência está num desrespeito com o próximo, na falta de reconhecimento e na violência num geral. Que nesse dia da mentira possamos, de verdade, deixar de lado a imprudência e celebrar a vida a cada dia.

Gostou? Baixe o artigo em PDF aqui!

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Simplesmente preocupante

Entre tantos problemas, os brasileiros insistem no velho pão e circo

Mudam os canais da TV, os jornais impressos, portais de internet, emissoras de rádio e o único assunto é o vexame brasileiro nas quartas de final da Copa América ontem, 17 de julho. Data inspiradora para uma decisão por pênaltis... Não mais. Em 1994 a seleção canarinho conquistou o tetra-campeonato mundial em uma vitória emocionante sobre a Itália. Quem não lembra? E, aliás, quem não viveu a experiência de acompanhar aquela emocionante disputa, com certeza já viu em vídeos... Mas o 17 de julho de 2011 foi completamente diferente.
O que mais me chama atenção, porém, não é o fato da seleção brasileira ter desperdiçado os 4 pênaltis que cobrou. Não é, também, ter havido nesta Copa América uma das semifinais mais "enzebradas" - Embora eu não considere Paraguai e Uruguai como zebras. O que mais surpreende são os próprios brasileiros. Sim, os brasileiros. Em meio á tantos problemas mais preocupantes que uma competição futebolística, as pessoas parecem simplesmente desligar-se do mundo e apenas chorar as mágoas de um título perdido. Simplesmente, preocupante.
Mas, vamos voltar nossa atenção ao fato da seleção brasileira não ter conseguido a tão esperada vaga na semifinal da competição sul-americana. Pensemos nos pontos positivos. Os jogadores de times nacionais, que estão em plena disputa do campeonato brasileiro, poderão, finalmente voltar a defender seus clubes, como Santos e São Paulo. Até mesmo a eliminação da Argentina foi boa, dando tempo para Tévez pensar mais na possível transferência para o Corinthians (Que, particularmente, acredito improvável). O Chile saiu e Valdívia volta ao Palmeiras. Enfim a "zebra" da Copa América colaborou com os times paulistas.
Ah, não podemos nos esquecer da promessa que fez a belíssima Larissa Riquelme. Horas antes da partida a modelo paraguaia, que ficou famosa durante a copa de 2010 por suas curvas e pelo local inusitado em que guardava seu celular, disse as seguintes palavras: "Tenho uma promessa para alegrar os brasileiros: se o Paraguai ganhar eu vou fazer um 'body painting' (ensaio sensual em que a modelo fica sem a roupa, somente com o corpo coberto por tinta), com as cores do Brasil, em pleno Maracanã". Santa derrota!
É. Agora é esperar. Torcer, é claro, para que o Brasil se acerte em campo para não dar mais um vexame como o de ontem. Mas, principalmente, precisamos refletir sobre questões mais importantes do que uma Copa América como infra-estrutura, emprego, educação... Hora de pensar mais no essencial e deixar o supérfluo de lado. Começando por assistir a final pela TV, o que vai ficar muito mais barato do que deixar nossos jogadores lá na Argentina... Pão e circo? Ainda vamos vencer este estereótipo.

Gostou? Baixe o artigo em PDF aqui!

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Release

Jornalista, gestor, músico, poeta, cantor, compositor, amigo.

Natã nasceu a 12 de junho, em Ourinhos, interior do estado de São Paulo. Músico desde os 10 anos, teve seu primeiro contato com as teclas em um churrasco na casa de seus pais. Foi quando tocou suas primeiras melodias e quando seus pais perceberam sua afinidade com a música. Em 2000 iniciou aulas de teclado clássico com a professora Eliana. Após três anos e meio de aulas ele decidiu abandoná-las para priorizar os estudos, mas não se desligou da música. Por volta do ano de 2004 iniciou seus estudos de violão como autodidata. Em Ourinhos teve várias bandas de Pop Rock nacional e internacional, conciliando as bandas com sua caminhada religiosa tocando nas missas de domingo da Paróquia Nossa Senhora de Guadalupe e nas de sábado na capela Sagrado Coração de Jesus. Destacando-se sempre em seus grupos, Natã assumia, em muitas ocasiões, o papel de líder, o que o fez tornar-se um jovem criativo e destemido, sempre cheio de ideias e disposto a encarar novos projetos, independente da dificuldade.
Natã, além da música, sempre foi apaixonado pelos documentários, entrevistas e fotografias. Em certa ocasião, teve suas fotos publicadas em um grande jornal da cidade de Ourinhos o que o incentivou muito a escolher, desde o início do ensino médio, a carreira a seguir: Jornalismo. Desde então, passou a estudar muito para conseguir a tão esperada vaga na universidade pública - A Unesp.
No fim do ano de 2005 o garoto mudou-se com sua família para Avaré/SP. Novo na cidade, demorou apenas 6 meses para formar sua primeira banda e logo se enturmou com os colegas da escola. A partir disso fez grandes amigos, tocou com músicos excepcionais e teve várias bandas, algumas delas com destaque como Cordis Aureus e K-6. Natã participou de alguns festivais e angariou premiações expressivas para um início de carreira como um 4º lugar no Ficovale com a música “Seu Jeito”, um 9º lugar no Canto Católico com a música “A luz de uma estrela” (Parceria com Karina Lopes), outro 4º lugar no FESC com a música “Doce Saudade” e um 3º lugar, também no FESC, com a música “Só um sonho bom” que posteriormente foi gravada pela banda K-6 e teve grande repercussão entre os fãs e amigos.
Conciliando a música com o desejo de ser jornalista, o jovem tecladista deu continuidade aos estudos e em 2007 terminou o Ensino Médio (2º grau) no Colégio Sedes Sapientæ. No ano seguinte e em 2009 não abandonou os estudos e cursou o pré-vestibular no mesmo colégio, até conquistar a tão esperada vaga na Unesp em Bauru/SP. Para pagar o curso pré-vestibular, Natã começou a trabalhar assim que completou 18 anos. Seu primeiro emprego - e atual - foi em Avaré, na loja número 5 de uma grande varejista de móveis, eletrodomésticos e eletrônicos do interior paulista, uma das 160 lojas da Cybelar, como Auxiliar Administrativo.
Em Avaré não deixou de lado a caminhada religiosa. Tocou por um ano nas missas de domingo e encontros religiosos da Paróquia São Benedito e depois por mais um ano e meio nas missas de sábado e domingo do Santuário São Judas Tadeu, além das participações nas comunidades de jovens, em especial na comunidade de Jovens Cabana - Comunidade de Jovens Brasil Novo - uma das mais antigas da América Latina.
Influenciado por vários artistas e bandas como Anjos de Resgate, Engenheiros do Hawaii, Jota Quest, Leoni, Nenhum de Nós, O Teatro Mágico, Os Paralamas do Sucesso, Pimentas do Reino, Rosa de Saron, Roupa Nova, Scorpions, entre muitos outros, Natã tem um estilo próprio juntando seu jeito eclético ao popular.
Como compositor tem seus trabalhos ainda pouco divulgados e suas músicas falam dos sentimentos e sensações; o amor, a amizade, a saudade, a fé, entre outros, são elementos sempre presentes nas letras do jovem músico.
Atualmente Natã cursa último ano do curso de graduação em Comunicação Social com Habilitação em Jornalismo na Faculdade de Arquitetura, Artes e Comunicação da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”- A FAAC da Unesp de Bauru. Na caminhada religiosa continua firme; participa aos sábados das reuniões da Comunidade de Jovens da Catedral do Divino Espírito Santo, em Bauru, onde leva seu violão em todas as reuniões para partilhar momentos de alegria e reflexão.
No ramo musical o artista está em estúdio já há um tempo e já tem canções e projetos para dois trabalhos solos: “Entre o Real e o Sonho”, um álbum de 12 canções com as primeiras composições e melodias e “O tempo é agora”, onde o artista traz novas canções, porém, com o mesmo estilo e as mesmas particularidades. Além disso, mantém dois projetos artísticos religiosos com seus amigos. Um é o Ministério de Música "Epiffania", que traz influências de Anjos de Resgate, Dunga, Rosa de Saron; o som acústico é sua marca, além da Palavra. Nascido dentro da Catedral do Divino Espírito Santo de Bauru, aliás, dentro do Grupo de Jovens, o ministério tem a simples intenção de evangelizar de dentro para fora da igreja. Já "Lavdate Dominvm" é uma banda de rock católico com alguns anos de estrada e que, no último ano, passou por uma troca de integrantes. Influenciada por Iahweh, The Flanders, Rosa de Saron, Anjos de Resgate, entre tantos outros, "Lavdate", como é mais conhecida, promete um rock de qualidade aliada à Palavra e muita alegria - assim como era nos tempos áureos do rock católico em Bauru.
Além dos estudos e da música, Natã exerce a função de Gerente interino na loja número 25 da mesma rede de lojas que começou a trabalhar em 2008, a Cybelar, na cidade de Bauru. Também faz restaurações e edições de imagens e vídeos em casa, algo que, aliado a fotografia, é uma de suas paixões. Congelar momentos especiais, espontâneos, paisagens e lugares, disparando seus click's por onde passa - esse é seu esporte!
Seu sonho, depois de formado na universidade, é, além de assumir uma posição de destaque na área de comunicação da atual empresa, unir a informação com a música e dar aos novos músicos e compositores espalhados pelo Brasil, a oportunidade de mostrar seu talento e inovar o conceito de música popular brasileira. Além disso, propostas como a memória de grandes músicos e artistas por outras bandas, muitas vezes com outra roupagem, também o fascina. Mostrar o que há de melhor na música é o que mais gosta de fazer.

Fé, amor, paz e bem!.